José Siebra
de Oliveira (sem data)
No curso da HISTÓRIA da HUMANIDADE, do seu início aos
nossos dias, sempre nasceram homens predestinados para, como fontes de luz e
calor, como sal e fermento, difundir o bem e a verdade, defendendo, por outro
lado, das investidas do MAL, os bons costumes.
Existiram os PATRIARCAS
e os PROFETAS, antes de CRISTO, encerrando-se a série dos seus precursores com
JOÃO BATISTA, que anunciou a VINDA DO REINO DE DEUS, com CRISTO e os APÓSTOLOS.
Depois, surgiram S.
JOÃO CRISÓSTOMO, Sto. AGOSTINHO, S. TOMÁS DE AQUINO, S. FRANCISCO XAVIER, S.
FRANCISCO DE ASSIS, Sto. INÁCIO DE LOIOLA, S. VICENTE DE PAULO, bem como muitos
outros que, como teólogos, filósofos, missionários, fundadores de ordens
religiosas, viveram e lutaram, como HEROIS, pela defesa e pregação do CRISTIANISMO.
Cumprem-se, assim, as
palavras de CRISTO: "EU ESTAREI CONVOSCO ATÉ O FIM DO MUNDO."
A IGREJA, sempre
enfrentando grandes tempestades, como a BARCA do lago, vem tendo permanente
assistência de CRISTO e do ESPÍRITO SANTO.
Nesta última metade de
século, que vivemos, CRISTO parecia dormir e a IGREJA estava ameaçada de um
grande naufrágio, isto por frieza e indiferença dos cristãos, pelo avanço, na
vida social, do pragmatismo, pelo exemplo desedificante de alguns sacerdotes,
pela escassez de vocações, pela força poderosa de atração dos veículos de
corrução e dos ambientes de degenerescência.
Os verdadeiros cristãos
sentem-se desanimados. A BARCA parece afundar. CRISTO chega na HORA. NÃO
TEMAIS: ESTOU CONVOSCO!...
Surgem os movimentos de
CURSILHOS de CRISTANDADE. Como de pequeninos grãos de mostarda, nascem e
crescem, tornando-se árvores frondosas, onde as aves do céu vêm cantar nos seus
ramos e construir os seus ninhos.
Multiplicam-se em todas
as nações.
Realmente, são
prodigiosas e inúmeras as conversões realizadas pelos CURSILHOS.
No MUNDO, no BRASIL, no
CEARÁ, no CRATO, têm sido numerosas e admiráveis as conversões e não somente
conversões, pois observamos uma intensa recristianização dos CRISTÃOS, antes
caídos na indolência, na frieza, na imobilidade espiritual.
É certo que alguns
empolgaram-se nos três dias de CURSILHOS e, no quarto dia, na continuação da
vida no lar, no trabalho, na sociedade, voltaram a ser a FIGUEIRA ESTÉRIL, não
produzindo frutos.
A minoria, entretanto, guarda,
no espírito, o calor e a luz, recebidos nos três dias de CURSILHO e, como
apóstolos, continuam defendendo a verdade revelada.
Nos CURSILHOS,
aprende-se a viver o verdadeiro AMOR.
A alma enche-se de
ARDOR, fortalecendo a fé.
A BARCA DE PEDRO,
vitoriosa, vai singrando as águas, sempre revoltas e ameaçadoras, mas com
assistência de CRISTO e do ESPÍRITO
SANTO, até o fim dos SÉCULOS.
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