segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Minha Filha




 
 
Átomo de luz, límpida gotinha
De orvalho desprendida do infinito,
Pousaste neste bloco de granito
De asperezas da vida, Siletinha.

Sopro de Deus, Silete, a tua alminha,
Como um pingo do eterno no finito,
Prisioneira de um corpo pequenito,
Neste vale de lágrimas, filhinha.

Sê sempre pura, humilde e caridosa!
Que não murchem as pétalas da rosa
Desta candura destes olhos teus!

Minha filha, não vale nada a vida
Se não for pela Pátria vivida
Pela família, pela fé, por Deus.

José Siebra de Oliveira
Em 13/10/46

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